INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Hidrantes, conjunto de pressurizações
hidráulicas/casa de bombas

O sistema de hidrantes é constituído por uma rede de tubulação constantemente pressurizada pelas bombas de incêndio e acionadas por motor elétrico ou diesel, devendo entrar em funcionamento automaticamente quando houver abertura de qualquer ponto de hidrante, sua pressão e vazão devem ser determinadas de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros e a NBR.

Os hidrantes podem ser simples (utilizados em áreas internas) ou duplos (utilizados em áreas externas e em áreas internas dependendo da situação e do risco) e são compostos de registro controlador, adaptador tipo engate rápido e tampão com engate rápido para proteção contra detritos. O conjunto precisa de um abrigo metálico para acomodar no seu interior os acessórios (chave tipo engate rápido, mangueiras de incêndio e esguichos).

Iluminação de emergência com central ou autônomas

As luminárias e os blocos de iluminação de emergência são equipamentos indispensáveis para o dia a dia de quem busca segurança para sua residência, empresa ou comércio.

A principal função desses dispositivos é garantir a luminosidade do ambiente em casos de quedas de energia elétrica, evitando o uso de velas e outros dispositivos que oferecem riscos ao local e pessoas ali presentes.

Esses equipamentos também são indicados para situações de prevenção e combate contra incêndios. Nessas ocasiões, são necessários pontos de iluminação que sirvam de orientação às pessoas, prevenindo acidentes e permitindo que o local seja evacuado rapidamente e de forma segura.

Existem diferentes modelos, desenvolvidos para atender ambientes residenciais e corporativos.

Equipamentos de iluminação de emergência autônoma

As luminárias e blocos de iluminação autônoma possuem baterias internas, ou seja, utilizam sua própria fonte de alimentação. Um bom equipamento deve ter autonomia de, no mínimo, uma hora de funcionamento, podendo esse tempo ser prolongado de acordo com o fabricante. Além disso, sua instalação deve ser fácil e prática, exigindo apenas que o usuário ligue-o na tomada para que inicie a operação.

A utilização dos equipamentos de iluminação de emergência autônoma é ideal para situações como quedas na rede de energia elétrica. Assim que ocorre a queda, eles entram em funcionamento automaticamente.

Para locais maiores, como supermercados e shoppings, existem dispositivos de até 2200 lumens. Esses equipamentos podem iluminar espaços de aproximadamente 400 m² em casos de apagões ou incêndios, facilitando a evacuação e, no último caso, o combate ao fogo.

Sistema Centralizado com Baterias

São sistemas dotados de um painel de controle, rede de alimentação, luminárias de emergência e fontes de energia alternada (baterias). A comutação do estado de vigília para o estado de funcionamento é automático quando da interrupção da alimentação da rede pública.

Atenção!

Existem normas legais que devem ser consultadas antes de escolher o seu equipamento de iluminação de emergência autônoma, como por exemplo a NBR 10.898 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O sistema não pode ser utilizado para alimentar quaisquer outras instalações da edificação.

Sinalização de emergência

A sinalização de emergência tem como finalidade reduzir a ocorrência de incêndios, alertando para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas à situação de risco, que orientem as ações de combate e facilitem a localização dos equipamentos e das rotas de saídas para abandono seguro da edificação em caso de incêndio, tudo de acordo com o regulamento de segurança contra incêndio e pânico da instrução técnica-15.

Detecção e alarme

O sistema de alarme de incêndio é composto por alguns itens, que funcionam em conjunto na detecção e sinalização de fumaça e fogo. Todos eles precisam estar interligados para o correto funcionamento do sistema. Os principais itens são:

- Central de alarme – recebe informações dos detectores e caso identifique algum princípio de incêndio, processa as informações e decide ou não pela ativação do alarme. Além do alarme, também verifica possíveis falhas na instalação, como curto-circuito, cabeamento rompido, entre outras. São dois tipos de centrais de alarme: as endereçáveis, que indicam o local exato com foco de incêndio e o tipo do dispositivo que foi ativado; e as convencionais, que sinalizam apenas a localização do evento.

- Acionadores manuais – são destinados a aplicações onde a detecção automática não é eficaz, dependendo da ação humana para o seu acionamento.

- Detectores – são dispositivos que monitoram o ambiente fornecendo a central informações, sejam elas sobre temperatura, fumaça, monóxido de carbono, gases, dentre outros.

- Sinalizadores – é através da ativação desses dispositivos, que emitem sinais sonoros e luminosos que os ocupantes da edificação são alertados sobre o princípio de um incêndio. A ativação pode ocorrer por áreas setorizadas ou simultânea em todos os ambientes.